Diálogos Pedagógicos têm início na programação do II ENAPPE

28/04/2016
Diálogo pedagógico dessa quinta-feira discutiu o PIBID (Fonte: LTE/CE)

Foram realizados na manhã desta quinta-feira, no auditório do Centro de Educação da UFRN (CE/UFRN), os primeiros diálogos pedagógicos da programação do ENAPPE 2016.

A Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e Coordenadora Institucional do PIBID no Rio Grande do Norte, Andrezza Tavares, iniciou o diálogo ''O PIBID e os impactos na formação docente'' apresentando um pouco da história do PIBID, ressaltando a importância do programa na formação acadêmica dos alunos e no desenvolvimento do aprendizado no Rio Grande do Norte.  ''Temos um PIBID organizado que consegue fazer a diferença no desenvolvimento de aprendizagem nas escolas e na formação inicial e continuada de alunos, professores e supervisores'', disse.

Em seguida, a professora falou sobre a atual situação do estado, que apresenta o pior índice do IDEB no país, e abordou de forma desanimadora o futuro do programa, que pode ser extinto. ''No que diz respeito à possibilidade de transformar esse cenário caótico em relação à profissão do professor e a realidade das escolas no estado, é muito triste saber que o programa que faz a diferença na educação está com seus dias contados'', lamentou.

Além da professora Andrezza Tavares, a mesa também contou com a participação dos docentes, Lucrécio de Araújo de Sá Junior (UFRN) e Soraneide Soares Dantas (UFRN).

Um pouco depois, aconteceu na sala Multimeios 02 do CE, o diálogo pedagógico ''Diversidade e direitos humanos'', que teve como mediadores os professores Alexandre da Silva Aguiar (UFRN), Maria Aparecida Dias (UFRN) e Rosália de Fátima e Silva (UFRN).

A professora Maria Aparecida Dias, do departamento de Educação Física da UFRN, apresentou uma abordagem a respeito do corpo como lugar de aprendizagem. Além disso, ela falou ainda sobre a diversidade e os direitos humanos e expôs vários estigmas impostos pela sociedade, principalmente no que diz respeito ao corpo humano. E complementou dizendo que a diversidade deve ser discutida em todos os lugares, inclusive nas escolas e no meio acadêmico. ''A sala de aula é lugar para falar sobre tudo: política, corpo, gênero e identidade. A sociedade atualmente está muito preocupada com o conteúdo e deixa de ter um olhar mais abrangente para discutir outras questões'', ressaltou.